Ciúme; tempero ou veneno?

“... e duro como a sepultura, o ciúme...”.

Relacionamento entre duas pessoas possui divergências em todos os âmbitos, em todos os assuntos que façam parte do convívio diário.

Uns veem o ciúme como tempero da relação. Mas, segundo o versículo acima, podemos compreender, que o ciúme aprisiona, faz o indivíduo refém desta corrente invisível, mas forte.

Uns acreditam que a segurança num relacionamento, é a demonstração do sentimento por meio do ciúme; o enxergam, como amor. A Bíblia revela em I Coríntios 13.5 que “...o amor não busca seus interesses...não suspeita mal”.  Então querido e amada, ciúme não tem nada haver com amor. Você acredita, que uma pessoa que porta o ciúme, evidencia paz verdadeira? Consegue vivenciar um relacionamento maduro, natural, segundo a vontade de Deus? Pelas definições bíblica e via dicionário, expostos acima, constata-se que não. Onde está o equilíbrio das emoções? Vejamos a definição do ciúme, via dicionário Michaelis:

ciúme
ci.ú.me
1 Inquietação mental causada por suspeita ou receio de rivalidade no amor ou em outra aspiração. 2 Vigilância ansiosa ou suspeitosa nascida dessa inquietação. 3 Ressentimento invejoso contra um rival ou suposto rival mais eficiente ou mais bem-sucedido, ou contra o possessor de uma vantagem material ou intelectual cobiçada.

Onde está a sua felicidade, sua alegria? No outro? Caso a resposta seja sim, peço que ore a Deus e direcione a razão da sua vida, a ELE. Em João 3.16, a Bíblia relata a maior demonstração de amor puro, onde DEUS envia seu Filho unigênito para salvar o mundo, partindo do princípio que ELE nos amou primeiro e que este Amor Vertical – de cima para baixo – dá a oportunidade ao homem de vê-lo como participante do propósito Deus na criação da terra e de tudo o que há nela.

Ciúme é igual à desconfiança e isto seria insegurança no que se sente e de que modo, o cônjuge é representado na vida do outro. Nesta circunstância, vale à pena viver desta forma? Escravo (a) desta sensação que corrói todo o teu ser?

Creia: ciúme não é tempero, é veneno!

Estraga relacionamentos iniciais, noivados e casamentos. Sim, os muros da sua Cidade (seu casamento) são abalados com simples gestos. Começam com os pequenos orifícios e por fim, deixam-no frágil, tendo a necessidade de ser reerguido. O risco é válido? Expor aos que amam por meio de um comportamento infantil e nada salutar? Vamos mais além... é necessário se expor? O diálogo, sana toda e qualquer dúvida entre os cônjuges, quando este é baseado numa aliança e não num pacto. Pacto pode ser rasgado, desfeito... Já a aliança é ininterrupta. Não tem início, nem fim. Ela apenas é.

Em Cristo,

Família Farol.